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O Design Inteligente é Ciência? Se não for, então o Darwinismo também não é

Neste artigo, o Dr. Frank Turek examina criticamente a alegação de que o Design Inteligente não pode ser considerado ciência. Com base em argumentos extraídos do livro Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu, Turek demonstra que essa exclusão é baseada mais em pressupostos filosóficos do que em critérios científicos objetivos. Ele apresenta a distinção entre ciência empírica e ciência forense, mostrando que questões sobre a origem da vida e do universo pertencem ao campo da ciência forense, onde a consideração de causas inteligentes é válida. Ao argumentar que tanto o Design Inteligente quanto o Darwinismo fazem afirmações sobre eventos passados não repetíveis, Turek desafia a definição limitada de ciência adotada por muitos darwinistas. O artigo propõe uma reflexão profunda sobre o que realmente constitui ciência e convida o leitor a reconsiderar seus próprios critérios de avaliação científica.

Darwinismo e Design Inteligente: Ambos São Ciência?

Este artigo foi adaptado do Capítulo 6 do livro I Don't Have Enough Faith to Be an Atheist (Não tenho fé suficiente para ser ateu):

O Preconceito Contra Causas Inteligentes

A alegação dos darwinistas de que o Design Inteligente não é ciência não pode ser determinada a partir da própria ciência. A ciência requer pressupostos filosóficos, e os darwinistas descartam filosoficamente as causas inteligentes antes de examinarem as evidências. Como já vimos, a ciência é uma busca por causas, e há apenas dois tipos de causas: inteligentes e não inteligentes (naturais). Mas, é claro, se sua definição de ciência exclui causas inteligentes de antemão, então você nunca considerará o Design Inteligente como ciência.

Darwinismo Também é Ciência Forense

A ironia para os darwinistas é a seguinte: se o Design Inteligente não é ciência, então o Darwinismo também não é. Por quê? Porque tanto os darwinistas quanto os cientistas do Design Inteligente estão tentando descobrir o que aconteceu no passado. As questões de origem são questões forenses e, portanto, exigem o uso dos princípios da ciência forense que já discutimos. De fato, para que os darwinistas excluam o Design Inteligente do campo da ciência, além de excluir a si mesmos, eles também teriam que excluir a arqueologia, a criptologia, as investigações forenses criminais e de acidentes e a Busca por Inteligência Extraterrestre (SETI). Todas essas são ciências forenses legítimas que examinam o passado em busca de causas inteligentes. Algo deve estar errado com a definição de ciência dos darwinistas.

A Diferença Entre Ciência Empírica e Ciência Forense

A Tabela 6.2 mostra a diferença entre a ciência empírica e a ciência forense:

Ciência Empírica (Operacional)

Ciência Forense (Origem)

Estuda o presente

Estuda o passado

Estuda regularidades

Estuda singularidades

Estuda o que é repetível

Estuda o que é irrepetível

A recriação é possível

A recriação é impossível

Estuda como as coisas funcionam

Estuda como as coisas começaram

Testada por experimentos repetíveis

Testada por uniformidade

Pergunta como algo funciona

Pergunta qual é sua origem

Exemplos:

Exemplos:

Como a água cai?

Qual é a origem de uma usina hidrelétrica?

Como a rocha sofre erosão?

Qual é a origem do Monte Rushmore?

Como funciona um motor?

Qual é a origem de um motor?

Como a tinta adere ao papel?

Qual é a origem desse livro?

Como a vida funciona?

Qual é a origem da vida?

Como o universo funciona?

Qual é a origem do universo?

Design Inteligente – Neste artigo, Frank Turek argumenta que a exclusão do Design Inteligente da ciência se baseia em pressupostos filosóficos e não em evidências empíricas. Ele compara a ciência empírica com a ciência forense e explica que ambas têm metodologias diferentes, mas igualmente válidas. Questões sobre a origem da vida, do universo ou de qualquer evento singular do passado pertencem ao escopo da ciência forense — a mesma usada em arqueologia e investigações criminais. Ao aplicar esses princípios, Turek mostra que tanto o Design Inteligente quanto o Darwinismo operam fora do campo experimental e dependem de interpretações de evidências passadas. Assim, se um for excluído como ciência, o outro também deve ser. O resumo reforça a necessidade de ampliar a definição de ciência para incluir abordagens que consideram causas inteligentes.

Escrito por:

Picture of Frank Turek, PhD.

Frank Turek, PhD.

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